domingo, 30 de dezembro de 2012


Relatório final e mapa do projeto


        A formação agora terminada, BE 2.0,  trouxe-nos partilha de saberes e troca de algumas experiências. Se já púnhamos algumas delas em prática, estamos certos de que dela nos ficará muito material para experimentar e pôr ao serviço da escola e da biblioteca. A  formação em Web 2.0 tornou-se imprescindível para os profissionais da educação em pleno séc. XXI. A nossa condição de professores bibliotecários traz-nos responsabilidades acrescidas, não só no modo de encarar novas formas de ensinar em aula, mas igualmente na necessidade de criarmos e servirmos de exemplo a novas formas de colaborar no seio de uma organização que é a escola e no modo de nos envolvermos com as instituições com que contracenamos neste processo, cada vez mais alargado, de partilha e de construção dos saberes. 
        Nesse sentido, este género de formação dos professores (as novas tecnologias) e, mais do que isso, o  trabalho em rede são as  condições necessárias (mas nem sempre suficientes) para criar pontes ou reforçá-las entre a biblioteca e os seus utilizadores. A Web 2.0 veio trazer muitos aplicativos que os professores devem aprender a disponibilizar a alunos e a docentes.  O facto de os jovens serem considerados a geração digital nada implica que eles saibam utilizar as TIC em prol da sua aprendizagem, mas tão somente a favor do seu lazer. A este propósito referimos o estudo “O impacto da Web 2.0 nas bibliotecas escolares das escolas secundárias do concelho de Lisboa” (Tiago e Cunha, 2011)1 em que os autores citam Kuhlthau, uma investigadora destas questões de aprendizagem através das novas tecnologias:

A aproximação entre Nativos e Imigrantes digitais é importante não só para aproximar   educadores e educandos num modelo de ensino adaptado, mas também por perceber que pertencer a uma geração digital contempla riscos que devem ser tidos em conta numa reestruturação do sistema educativo, isto porque o excesso de informação que decorre das TIC é um dos grandes desafios do ensino, a escola deve auxiliar os alunos a trabalhar com a informação disponível (KUHLTHAU, 1999).

      A escola em que trabalho é uma escola secundária do concelho de Lisboa, especializada em ensino artístico, e foi uma das escolas que fizeram parte do objeto de estudo acima referido  (Tiago e Cunha, 2011). Os currículos da escola, desde 2005, são exigentes quanto às competências a desenvolver na área das tecnologias e, também por esta razão, a biblioteca tem sentido necessidade de corresponder a essa exigência, pelo menos esbater o mais possível a grande diferença entre o domínio do digital entre alunos e a oferta digital da biblioteca. Assim, a biblioteca da Escola António Arroio oferece atualmente plataformas que podem ser utilizadas pelos seus usuários, mas também por todos os que nos visitam com regularidade quer na página da biblioteca quer no blogue.  Porém, algumas questões se colocam do lado de quem deve refletir de forma permanente  todas estas questões, isto é,  os profissionais do ensino: 
(i) a evolução das tecnologias, que obriga a um esforço de atualização constante; 
(ii) a necessidade de colocar os recursos educativos, ferramentas digitais e outros aplicativos ao serviço dos utilizadores; 
(iii) uma visão esclarecida das hierarquias sobre esta realidade e que valorizem as TIC como recursos fundamentais - e quem acumula esse esforço de atualização; 
(iv) o tempo necessário para dedicar a estas questões do digital (cada vez mais escasso); 
(v) e, por último, a importância de educar os alunos, pais, educadores e tutela, na crença de que todas estas questões são importantes e que temos o dever de conseguir fidelizá-los não só ao espaço da biblioteca, mas também ao espaço digital. Falamos, portanto, de literacia digital, da necessidade de incentivar a utilização das novas tecnologias, ou ferramentas digitais, em prol de uma maior qualidade do ensino aprendizagem. 

     Como já referimos, na nossa escola tem havido um empenho nestas questões ao longo de anos, mas a nossa experiência  diz-nos que estas questões não são fáceis de resolver, nomeadamente a de  incutir nos alunos boas práticas  diárias na área do digital. A maioria dos alunos da nossa escola integra de forma habitual as tecnologias na sala de aula, por via dos recursos obrigatórios das aulas de projeto. A pesquisa na web para trabalhos, nomeadamente a pesquisa projetual, é também uma prática diária incentivada e muitas vezes faz-se com o apoio de professores das disciplinas e até da biblioteca. Contudo, nas disciplinas teóricas, dissuadimos a pesquisa digital em detrimento da pesquisa bibliográfica, a fim de evitar o plágio, por exemplo, ou a 
necessidade de criar boas práticas de pesquisa bibliográfica quando avançam para o ensino superior.
   
       Nós já disponibilizamos ferramentas várias (na página web da biblioteca) para utilização diária nas práticas letivas, mas neste tipo de recursos a disponibilizar duas qualidades se impõem: visibilidade e funcionalidade. Daí que o nosso próximo objetivo seja a elaboração de uma plataforma de ferramentas que se tornem funcionais e atrativas. E torná-las operacionalizáveis pela comunidade escolar. O documento é apenas um projeto muito esquemático, pouco desenvolvido,  mas contém as questões que consideramos essenciais.


Atividade-projeto a desenvolver: AQUI


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CUNHA, Thiago e FIGUEIREDO, Marina (2012) “O impacto da WEB 2.0 nas escolas secundárias do concelho de Lisboa” – BAD-Atas do congresso Nacional (2012) [ aced. em 11 nov. de 2012]

http://www.bad.pt/publicacoes/index.php/congressosbad/article/view/349 [aced. 29 de dez. 2012]


terça-feira, 18 de dezembro de 2012


O Twitter


A biblioteca da escola António Arroio está no twitter desde 2008 com o endereço @cresaa.
O twitter é uma rede social em microblogue que se pode tornar muito interessante para quem gosta de estar informado sobre os mais variados temas. Para tal, basta "seguir" as páginas twitters que nos agradam.  Ao contrário do facebook, nesta rede social não há "amigos", uma palavra já banalizada, mas apenas "seguidores", o que neste caso me parece mais em conformidade com a realidade.  O número diário de tweets  é alucinante, mas cada página pode esconder uma notícia, uma novidade, um artigo científico, uma imagem, que podem ser uma boa surpresa. Uma plataforma social para quem gosta de catadupas de informação.
Na educação, com os alunos certos e as estratégias adequadas, o twitter pode ser uma boa ferramenta de trabalho. Há na web, páginas que nos dão conselhos sobre atividades em microblogue.
Bons tweets!

domingo, 16 de dezembro de 2012


Wikitools para as escolas


                                    Ver AQUI.
Um site/wiki, sugerido pelos formadores (forum rbe) com dezenas de aplicativos, úteis a alunos e a docentes.  Parece-me bastante completo e abrangente quanto à natureza e contextos das práticas  de ensino-aprendizagem. Imprescindível visitar.


fonte: rbe/wikispaces[acedido em 16 de dezembro de 2012]





terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Google Docs: 50 maneiras



fonte: edudemic

50 maneiras pouco conhecidas de os Google Docs ajudarem na educação.  Ver AQUI (em inglês).


domingo, 9 de dezembro de 2012


Pin it!



O Pinterest é uma rede social em que a moeda de troca e a linguagem é a imagem.  Com um sucesso crescente nos mais jovens, parece que é uma forma excelente de conseguirmos algum impacto, sobretudo se conseguirmos que fique associada aos recursos digitais da Biblioteca.

Ver em http://pinterest.com/


sábado, 8 de dezembro de 2012


Scoop.it! : infográficos


O que é um infográfico?

Infografia ou infográficos são representações visuais de informação. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. Pode utilizar a combinação de fotografia, desenho e texto. Um exemplo de infográfico do tipo mais simples poderia ser uma linha de tempo onde ao selecionar determinados períodos aparecem imagem e textos explicativos.

 fonte da definição


Do scoop.it!  retirei o seguinte nfográfico, que ensina a fazer infográficos.





 Ver http://www.scoop.it/t/visual-data

Nesta ligação surgem várias instruções sobre infográficos.



Google



Apesar do que dizem e do que acusam a Google (de liderar fortemente na vida dos cibernautas, nem sempre com segurança), a verdade é que nos é profundamente útil e eficaz. Posso falar da pesquisa do Chrome, que se faz de forma instantânea. 

Há inúmeras aplicações que podemos ir experimentando, e avaliando a sua pertinência para a nossa profissão ou lazer.
A imagem contém algumas aplicações com interesse, mas há muitas que não conheço e que, com tempo, poderei fazer  opções.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


Share it com Add This



Uma  ferramenta poderosa: podemos colocar o botão no site ou no blogue, mas também na nossa barra de pesquisa. Para tal, basta inscrever-nos no site Add this,  copiar o html escolhido e colá-lo numa nova aplicação do blogue.  Com esse + é possível aceder a um número significativo de aplicações úteis como: tradutor, captador de links, redes sociais: twitter,  facebook, entre outras.   E os que nos visitam podem utilizá-lo da mesma maneira.
Veio revolucionar a vida dos cibernautas, colectores e recolectores de informação.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Facebook II


Facebook Et moi! Et moi! Et moi! 
de Nina Testut
190 páginas
Ed. Hoëbeke
2009

O livro não é recente, mas  mantém a atualidade. Nina Testut é uma socióloga que escreveu este ensaio sobre o Facebook, "espreitando", observando, e fazendo-se passar por diversas personagens ao longo do tempo em que o estudo durou.
O método é discutível?  mas só assim conseguiu distanciar-se para poder observar.
O livro coloca-nos a questão: "Facebook, o vazio ou a inteligência coletiva?"

A obra não está editada em Português.

Fonte: Chez Lo

terça-feira, 4 de dezembro de 2012


ALFINete: Literacia (Unesco, 2012)





ALFINete: Literacia (Unesco, 2012): www.unesco.org

Retirei este post do blogue da Maria José Vitorino:
A imagem demonstra-nos os grandes vetores que determinam o grau de literacia mediática e informacional: a sociedade ( políticas), a comunidade em que nos inserimos e a motivação individual de cada um para progredir e mudar.




Facebook I


imagem Knysnawebsitedesign

O Facebook é de longe a rede social mais incontornável da nossa época. Qualquer empresa de sucesso está no Facebook.  Se queremos ter muitos amigos, basta abrir uma conta no Facebook.  E ficamos logo com dois amigos, sem sabermos bem de onde é que eles surgiram, numa questão de segundos. Mas o facebook, se tem milhões de amigos, também tem alguns inimigos.  A imagem é apenas uma brincadeira. Mas têm aparecido na Web, vide Youtube ,  diversos documentários que não são muito simpáticos com esta rede social. E alertam para vários perigos (ver aqui, por ex.).
Mas, como dizia o formador Jorge Borges, o problema não está na tecnologia, está na cabeça das pessoas. O que não deixa de ser uma verdade. Mas os nossos alunos precisam de ser formados para tal.
Pessoalmente, tenho conta no facebook, faço visitas aos amigos e conhecidos, vejo as novidades e paritlho-as, mas não me seduz nada a ideia de criar conta em nome da Biblioteca. Mesmo que isso nos traga muitos "amigos". É uma questão pessoal.  Considero, porém, que tem dado resultados na dinâmica e na angariação de utilizadores, porque as bibliotecas precisam de se "modernizar" tecnologicamente. E essa pode ser uma boa estratégia.

Será que ainda vou mudar de ideias?



A 4ª sessão

Centro de Formação João Soares, Escola Padre António Vieira, Lisboa. Na quarta sessão, o formador Jorge Borges registou o momento: apresentação do "Projeto Casa dos Livros", por uma das formandas.

domingo, 2 de dezembro de 2012


Julieta e a Caixa de Aguarelas


Ver AQUI a animação (Photo story).

Um conto infantil, oferecido por amigos. Talvez já o conheçam.    A tradução é discutível, mas tudo leva tanto tempo a fazer...
Gravação em Língua Portuguesa (2012)


"Desenho"



imagem Sashavoiloiva.
                                                                               Áudio  (Audacity)

Vieira, Alice (texto); Cruz, Afonso (il.). Rimas perfeitas, imperfeitas e mais -que-perfeitas. 1º ed. Alfragide: Texto, 2009.
 [gravação de 2012, a partir do poema escrito ]

                                                                         

sexta-feira, 23 de novembro de 2012


A tecnologia e o ensino: vantagens e desafios




imagem


Autor: Scott Rocco
O texto “ 5 Essential Questions to Ask Before you Innovate in your school”  em edSocialMedia.com. aborda a problemática das tecnologias digitais ao serviço da educação.
As questões não são fáceis e dividem os profissionais da área. No texto há dois argumentos que impedem que se fique indiferente: o avanço da tecnologia e a pressão da sociedade para a  necessidade de inovar.

Assim, Scott Rocco apela a que consideremos cinco questões essenciais.

1.Implementar tecnologia no ensino não pela necessidade, mas apenas para mostrar que se usa.

2.Até que ponto a inovação em tecnologia desenvolve  a aprendizagem dos alunos? Trabalhamos para a eficácia na aprendizagem e só essa deve justificar a adoção de estratégias com recursos tecnolágicos.

3.Como é que a inovação desenvolve a instrução/ennsino? Porque, se não houver progressão na aprendizagem, não haverá adesão da maior parte dos professores.

4. Necessidade de formação para os professores e outros educadores. Deve haver formação antes, durante  e depois da implementação  de atividades inovadoras.

5.A inovação tecnológica está em constante evolução.  Acompanhar  e responder a estes desafios de forma isolada acarreta trabalho e haverá outros parceiros que podem ter estudos feitos e respostas dadas  a estas  questões de implementação tecnológica.

edSocialMedia.com  [artigo acedido a 21 de novembro de  2012]


Tendências e Transformações nas Bibliotecas: um caso australiano



Este documento de David Lee King dá-nos  a visão multifacetada  de tudo o que está a mudar e as possibilidades infinitas a que as bibliotecas podem oferecer . Há toda uma panóplia de gadgets  a que os utilizadores poderão recorrer atualmente para comunicar, pesquisar, tirar dúvidas, fazer empréstimos e estar a par de novidades.
Em Portugal vamos mais devagar. Os orçamentos das escolas básicas e secundárias não permitem esta atualização.
Haverá  transformações destas em Portugal nos próximos anos?

via Pesquisa Mundi

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


A tecnologia digital pode salvar as bibliotecas



 Um pouco por todo o mundo inventam-se estratégias para renovar o interesse nas bibliotecas. As bibliotecas escolares também têm que ganhar esta batalha. Apenas as bibliotecas bem apetrechadas e a oferecer recursos digitais podem garantir a sobrevivência.


Via Pesquisa Mundi

«Wi-fi (rede wireless), cadeiras ergonómicas e a digitalização do acervo impresso são algumas das medidas adotadas por algumas bibliotecas espalhadas pelo Rio de Janeiro* Globo News O ambiente calmo das bibliotecas favorece a concentração e é considerado ideal para o bom desempenho nos estudos. Com receio de perder frequentadores, algumas investem em modernidade. Um exemplo é a biblioteca do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, que investiu em equipamentos. wireless e cadeiras ergonómicas estão no pacote. Já outras se especializaram em determinadas áreas, como a bibli... Ler + »

Ver vídeo da Globo News

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Uma página de aplicações Web


            Ver  a página AQUI.

Um dos objetivos do plano anual de atividades da biblioteca foi a organização de um conjunto de ferramentas WEB a disponibilizar à comunidade escolar. O projeto foi feito em parceria com um professor de multimédia, mas sempre extensivo a outros professores e de forma flexível às mudanças e às inovações. Além de recursos que sejam úteis aos utilizadores,  pretende-se uma avaliação crítica de forma sistemática. Agora, uma vez colocados os links na página, aguardamos feedback de todos os que a utilizarem.
Um inconveniente: a página da biblioteca|centro de recursos, na página da escola,  não é muito prática, está escondida no meio de muita informação, com pouco destaque, e por isso não temos uma grande crença na sua utilidade. Em conclusão, precisamos de oferecer a informação em diversas plataformas, isto é diversificar os recursos, de outro modo, perder-se-ão.
Esta questão leva-nos a outras: por exemplo, que  importância  dão as escolas, ou deviam dar, a uma estrutura que organiza a informação, serve de base aos currículos e é uma das chaves para a construção do conhecimento: a biblioteca?



Ensinar para a criatividade

Sir Ken Robinson fala-nos do que deve ser a educação das crianças ou no esforço que teremos de fazer para a mudar. A literacia digital está também ligada a esta forma de pensar. Coloquei este vídeo, porque o acho muito importante. E é sempre um prazer ouvir (ver) este senhor a falar. Via Ted Talks


Webinar


Fonte da imagem

Um seminário que funciona apenas através da web. Pode ser uma conferência (orador+debate) ou uma situação mais interactiva (workshop).
Diferentemente da videoconferência "pura", que pode ter uma dimensão presencial - sendo divulgado por video em simultâneo ou em diferido - o webinar deve, idealmente, permitir a interação entre um grupo mais restrito de participantes, que podem simultaneamente ser "oradores" num debate por chat ou por video. Um moderador é um elemento essencial desta modalidade, uma língua comum também faz falta, bem como a inevitável...boa ligação à rede!

via MJV [formação RBE-CFAS]

sábado, 17 de novembro de 2012


Comentário Crítico sobre as Apps

A Web 2.0 torna-se imprescindível na veiculação da informação e na construção do conhecimento. Na Web há toda uma panóplia de aplicações ao serviço dos profissionais da educação e dos professores bibliotecários. Para estes, os blogues, o slideshare, os ebooks, o youtube, o ipad, entre outros, são recursos  que o PB deve dominar e as bibliotecas devem adotar, porque agilizam a partilha, a troca de informação, a pesquisa, o empréstimo e a livre circulação de documentos, além de captarem a atenção dos nativos digitais.

O artigo de Ross Todd em Teacher | Librarian  (1 outubro, 2012) coloca algumas questões consideradas críticas na profissão do PB, como por exemplo: a colaboração da biblioteca na vertente das atividades curriculares, como é o caso da promoção da leitura, e a divulgação das atividades da biblioteca no seio da comunidade escolar. Contudo, Ross Todd  não prevê um futuro fácil para as bibliotecas.  A este propósito cita Hay and Todd, 2010, referindo que a evolução do digital , aliada aos cortes na educação, vem pôr em causa a sustentabilidade da escola tal como a conhecemos, e fala-nos do aumento de gadgets, da edição e publicação em suporte digital, e das plataformas de acesso à´informação: With this decreasing visibility, the are also fundamental questions being asked about the sustainability of school in the increasingly digital information [...] (Todd, 2012, p.8).
A escola e a biblioteca devem repensar a educação e a aprendizagem tal como estão. A evolução da tecnologia e a sua aplicação ao ensino é inevitável e irrevesível. Resta-nos saber se conseguimos alterar toda a nossa visão tradicional e conseguimos mudar. Os métodos não podem ser os mesmos quando os alunos mudaram.  Mas não podemos defender a tecnologia pela tecnologia. Ela deve estar  ao serviço do conhecimento e não é um fim em si mesma.

Referência das fontes: Teacher|Librarian - 1st. October, 2012.
http://edition.pagesuite-professional.co.uk/launch.aspx?pbid=eae030fd-f08f-4952-9fd7-f475edae2de1
(aced. em 17-11-2012)


Colaboração da BE na biblioteca pública



Este relatório digital é o testemunho da articulação curricular levada a efeito entre a biblioteca escolar e uma turma  em espaço de biblioteca pública. A escola António Arroio encontrava-se em obras, instalados em contentores e não existia qualquer espaço onde os alunos pudessem ler, consultar, pesquisar. Foi uma experiência crcunstancial, mas positiva.
Não tive dificuldade em utilizar o slideshare. É fácil de subscrever e fácil de utilizar.  Parte dos nossos recursos digitais são disponilizados a partir desta plataforma.


Na biblioteca



Youtube, em 16 de novembro de 2012.
Este vídeo foi feito a pensar na divulgação da biblioteca à comunidade escolar, lembrando as suas valências.  A parte final pretendia motivar para a leitura, mas não se torna percetível ao utilizador. Salva-se a boa vontade dos alunos que ajudaram nesta realização.  Porém, se voltasse a fazê-lo,  com mais tempo, faria diferente.
Uma produção da biblioteca António  Arroio e da empresa "Prata da Casa".
Balanço: uma experiência muito divertida.


Biblioteca Arroio _Avaliação da subclasse 7.0



Myebook. Ver AQUI.
Para esta tarefa escolhi um trabalho datado de 2010, realizado no âmbito de uma formação sobre bibliotecas escolares. Apesar de não ser atual, o documento continua a ser válido para quem quiser ter uma ideia da história e do tipo de coleção da escola António Arroio.
Escolhi a plataforma myebook, porque não consegui subscrever o issuu.  Com efeito, tentei há uns tempos fazê-lo, mas em vão, isto é, leva algum tempo e requer paciência.  Como já tinha subscrito esta aplicação, aproveitei. Mesmo assim, tive dificuldade a fazer o embed do documento. Deu sempre erro, por isso optei por colar a imagem e colocar o link ao lado.

terça-feira, 13 de novembro de 2012


MOOC: Bullying em contexto escolar





O Centro de Competência TIC da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES) organiza este curso subordinado ao título Bullying em contexto escolar: caracterização e intervenção que decorrerá entre 19 de Novembro e 12 de Dezembro.
Este curso é da responsabilidade de Sónia Seixas, professora da ESES e coautora do livro PLANO Bullying, e integra os seguintes módulos:

I – Natureza do Fenómeno Bullying
II – Implicações e fatores de risco
III – Linhas orientadoras de intervenção



Ver AQUI.
Via formadores CFAS -"WEB 2.0 e BE 2.0".

quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Viducate



O Pedro Mil-Homens de Matos enviou-nos este sítio para formação on line e edição de filmes educativos:
AQUI .

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


Comentário “A WEB 2.0 e a BE 2.0” (tarefa 1)






Fonte da imagem
Tarefa 1 - Comentário ao texto  “A WEB 2.0 e a BE 2.0”
A mudança de paradigma da sociedade e a inovação tecnológica alteraram de forma progressiva a nossa conceção de saber e de formação de conhecimento. A Web 2.0, conceito de fronteira com contornos indefinidos (cf. O’Reilly), força a mudança de atitude por parte dos consumidores, porque esta rede implica que deixe de haver apenas consumidores de informação para haver construtores e amplificadores do conhecimento. O texto a comentar vem colocar a problemática das bibliotecas escolares em plena era da Web 2.0.

“Brick and click”

Esta expressão inglesa, retirada da área do marketing das empresas, tem sido associada às bibliotecas, de forma a ilustrar a mudança de paradigma nas bibliotecas. De forma análoga, o conceito de BE tem sofrido essas mesmas transformações. Ao contrário da biblioteca tradicional 1.0, formal, estável, estática, cujos horizontes não iam muito além das quatro paredes, a biblioteca atual tem de acompanhar a nova forma de adquirir e difundir a informação; e a forma como deve ser entendida e construída passou a ser flexível, informal, dinâmica, atual, do ponto de vista tecnológico, e cativante para a comunidade dos utilizadores. As ondas da BE 2.0 de David Lee King ilustram de forma desassombrada essa ideia de biblioteca.
O professor bibliotecário 2.0
O professor bibliotecário fica assim incondicionalmente comprometido com esta ideia de BE 2.0. E precisa de ser ator e agente dessa mudança. Contudo, o caminho a fazer não é nem atrativo nem muito fácil. E aqui podemos equacionar a realidade do PB nas escolas.
O professor bibliotecário em Portugal (cf. Portaria 756/2009 de 14 de julho) tem um enquadramento legal que lhe permite alargar de forma indefinida o âmbito das suas competências e funções: professor, ator dinâmico, flexível, proativo, informal, atualizado nas novas tecnologias, consumidor assíduo de informação e produtor de conteúdos. Mas, simultaneamente, formal, dando continuidade às tarefas tradicionais (porque elas ainda não vão acabar!) e desdobrando-se em projetos de articulação com os seus pares, com os demais utilizadores e a comunidade exterior.
Lacunas vs. soluções
Mas o PB não pode nem deve estar sozinho nesta tarefa. Das leituras complementares, retivemos algumas questões importantes. Do Relatório-síntese sobre Literacias da EU: deparamo-nos com nossa própria imagem: (i) a existência de (e são muitas) uma lacuna digital entre a prática da escola, isto é, entre o documento impresso e a prática do digital em casa; (ii) num esforço de encontrar soluções: a ideia de que deve haver políticas-conjuntas dos Estados Membros da UE (a migração da iliteracia é um facto) e um esforço de políticas dentro de cada estado, fornecendo ambientes digitais de leitura, ao mesmo tempo que os professores de todos os níveis devem estar dotados de competências para integrarem as TIC no ensino da literacia (cf. Relatório-síntese, pp. 8 e 9). O que não nos retira a nossa parte de responsabilidade, apenas a partilha de forma alargada.

Impacto vs. falta de interatividade

Nas conclusões do estudo efetuado com base nas respostas dos PB sobre a BE, de CUNHA, T. e FIGUEIREDO, M., O impacto da Web 2.0 nas escolas secundárias do concelho de Lisboa, especificamente quanto ao item “interatividade”, apesar do esforço, reconhecido pelos autores do estudo, de atualização digital por parte do PB, a verdade é que o impacto nos alunos, a interatividade tão desejada não tem correspondido ao esforço dos PB. E por isso torna-se imprescindível conhecer as motivações dos alunos para tanta ausência, equacionando as múltiplas variáveis que neste campo estão sempre em jogo: questões culturais, sociais, faixa etária, que vão condicionar todos os comportamentos dos utilizadores.
Há assim um difícil caminho para o “Universo Infinito” (a expressão não é nossa).



Referências bibliográficas
“A Web 2.0 e a Biblioteca 2.0”-Texto do grupo de formação CFAS e CFJS (2012)

Brick and ClicK Solutions http://www.brickandclick.com/ [aced. em 11 de nov. de 2012]

CUNHA, Thiago e FIGUEIREDO, Marina (2012) “O impacto da WEB 2.0 nas escolas secundárias do concelho de Lisboa” – BAD-Atas do congresso Nacional (2012) [ aced. em 11 nov. de 2012]

http://www.bad.pt/publicacoes/index.php/congressosbad/article/view/349 [aced. em 11 de nov. 2012]

CEE-Europa- Grupo de Peritos de Alto Nível sobre Literacia (2012), “Aja Agora Mesmo”.
http://ec.europa.eu/education/literacy/what-eu/high-level-group/documents/executive-summary_pt.pdf

Julieta Silva
Lisboa, 11 novembro 2012